quinta-feira, 3 de abril de 2014

Branco

Branco reluz.
Branco floco que cai.
Se sobrepõe ao branco já.
Branco mais branco que a roupa
de Iemanjá.
Branca Kabul.
Branca, estéril a minha dor.
Branco floco que cai.
Branco o meu amor.
A minha dor.
Branca a minha pouca esperança.
Branca a saudade.
A vontade de ser de outra cor.
Coração branco
aqui em Kabul...

Kabul – março/2005


4 comentários:

  1. PARABENS PELA MARAVILHOSA POSTAGEM MARIA BARCELLOS , OBRIGADO ! BJOOOSSS !

    ResponderExcluir
  2. Linda Maria, de todas as cores! Obrigada por traduzir palavras. Bjos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico imensamente feliz por vc ter lido meu poema! Pretendo ir postando coisas que traduzam o que senti e sinto pelos lugares onde passei, passo e passarei. Nesse momento busco compartilhar as sensações vividas no Afeganistão e no Paquistão. É muito bom saber que os amigos gostaram e é para eles que faço as postagens. Um tanto de mim em cada um. Beijos querida

      Excluir